quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O jeje Savalu


Os Savalus ou Savalunos, como também são chamados, chegaram ao Brasil escravizados em meados do século XVII, juntamente com outras etnias, entre outros os falantes das línguas akan, língua ewe, língua fon, língua mina, língua fanti e língua ashanti.
O Jeje Savalu é o culto dos Vodun provenientes da região do antigo Reino do Dahomé chmada, Savalou ou Savalu. Esse Reino é hoje parte da República do Benin, e essa regiao é uma cidade que é uma cidade que mantém esse nome, localizada a uns 70 quilômetros da cidade de Dassa-Zoumé onde existe o Templo Dassa-Zoumé dedicado a Nanã Buruku. O termo Saluvá ou Savalu, vem de Savé ou Savi que era o local onde se cultuava Nanã.
Nanã, é denominação de uma localidae situada na rota para a cidade de Savéa parte norte do Benin,
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savé, é uma parada na rota para o norte é a cidade de Savé. É um lugar muito especial e de grande tradição religiosa desprendida das misteriosas formações rochosas, algumas de caráter sagrado e a alma do povo Fon a perceber-se por toda parte, principalmente pelo culto ao Vodun Sakpata.
Alguns estudiosos associam a Cultura Ewe-Fon a uma subdivisão na hierarquia do Panteão Ioruba, no que tange principalmente a identidade cultural. Nesse sentido alguns pontos polêmicos merecem destaque, como por exemplo, a presença de Nanã, seguramente uma divindade de origem Fon, na Cultura Ioruba.
Antes da libertação dos escravos em 1888, os escravos fugidos das fazendas reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé.Sakpata era rei da cidade Savalu na África, segundo alguns historiadores, Sakpata foi o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. Os Savalus falam um dialeto que mistura a língua dos Ewe e dos Fon.

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