quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ahóbógbóyέ, Àróbọ̀ bá, Gbὲsɛ̀n, Agὲ ou Oṣùmaré...é jeje, é nagô, ou é jeje-nagô?



É e sempre será oportuno reconhecer o trabalho de pesoas em prol da preservação das línguas Africanas no nosso continente:

Meu incondicional respeito ao trabalho de Altair T´Ogún.
Salve a Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro, nos seus 80 anos, comemorados no dia 3/10;
Salve o Professor James Lorand Matory, da Universidade Duke, documentarista da saga das nações Jeje na Diáspora Afro-Latina e na Costa Ocidental da África
Salve o Professor Ordep Serra, Olufihan T´Xangô na Casa Branca, Baba Olupitan e Novi Nukúndeji no Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe;
Salve Baba Silvanilton da Casa de Oxumaré
Salve Baba Air de Oxaguiã, do Ile Axé Lajoumi, o nosso querido Aizinho, e
Salve Doté Amilton de Sogbo, líder máximo do Hunkpame Savalú Vodun Zo Kwe, onde sou Mawó da Casa de Azansú

Em fevereiro de 2015, escevi pela primiera vez sobre o tema que aqui trago mais uma vez. Era um artigo   intitulado:Arroboboi, ou  « Ahóahó Gbógbó Yέ »?”.

A frase “Arroboboiê”(sic), se contitui um prefixo quase que incontornável da identidade jeje, o qual também se pode que se denominar de ‘ a saudação emblemática dessa nação’  , visto a série de Voduns aos quais são dirigidas saudações que começam ( e algumas vezes se limitam) a pronúncia dessa frase: “Arroboboiê”. E lá no texto eu explicava a etmologia da palavra e a corruptela implícita na pronúncia. De lá para cá, claro, o tempo passou e a vida segue ao longo da característica evolução mecânica do avanço das grandes serpentes:  cadenciada, silenciosa e definitiva, como é a atuação celeste de uma das mais importantes dentre as nossas entidades ofiomorfas:Gbὲsɛ̀n.
Mas, em verdade, venho aqui para falar de um debate muito interessante, o qual envolve o uso de textos litúrgicos cantados no nosso Kwe durante o dorozan assim como, de igual modo, cantados também, nas casas de quêto da melhor qualidade. O debate gira em torno desse cântico, o qual, lá no quêto,(ou nagô, ou iorubá) se canta para Oùmaré, enquanto no jeje se canta para Agé [Agɛ̀]. É as discussões as vezes até se acirram, na esteira da ânsia de cada nação, pelo reconhecimento de que o cântico é « originalmente » seu e não da outra. Venho aqui tentar uma reconciliação entre as correntes, mostrando que ambas as reivindicações, cada uma ao seu critério, estão repsectivamente coerentes com as suas propostas litúrgicas específicas.
No jeje, enquanto no pagodô ([kpagoɖo], que é o espaço ocupado pelos tambores e músicos nas casas de candomblé jeje), os músicos [Huntɔ́ lε], puxam o ritmo Huntɔ́, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoa:

Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Si hun jé le pokan yii
Vodunsi ma dobê
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan yii

O texto correspondente em dialeto  fòn ficaria mais ou menos assim

Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji,
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ,
Vodun ce na ɖo gbε.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ.

A minha tradução sería :
Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guardem (eu peço) (protejam e armazenem) a Água (essencia líquida, chuva), Sangue do alto (chuva).
Salve as grandes serpentes superiores Agé ,
Guardem a chuva.
Guarde a chuva, o Grande Espírito.
(Meu) Deus (Vodún) que me dá vida
 Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guarde a chuva, ó Grande Espírito.
No quêto-nagô, enquanto os músicos [ àwọn alabé ] puxam o ritmo lá denominado (ambém de Huntọ, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoam em louvor a Oxumare [Oùmaré]:

Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum ê.

O texto correpondente em Iorubá [Yorùbá], seria:
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun, òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun é
e uma tradução seria
Ó intermediário que traz a chuva sobre a terra,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios.

Em verdade, o processo "aculturativo" entre os nagô e os jeje se deve ter acentuado na Bahia, pelo começo do século XIX, com a participação de líderes religiosos das duas culturas em movimentos de resistência antiescravista. Finalizando, com relação a polemica deixo aqui o parecer do Professor Vivaldo da Costa Lima: “Os candomblés eram, no começo do século passado, centros de reunião dos nagôs mais ou menos islamizados que aqui viviam. “A expressão jeje-nagô aplicada como adjetivo associado ao candomblé, portanto, se refere à estrutura ritual e de funcionamento litúrgico da casa religiosa em questão. Em verdade a estratificação dos grupos de iniciação é basicamente jeje.

Referencias :
1.    OLIVEIRA, Altair B.; Cantando para os Orixás; 4ª edição; Rio de Janeiro 2007
2.    LIMA, Vivaldo da Costa, O conceito de “Nação” nos Candomblés da Bahia; Departamento de Antropologia da F.F.C.H. da Universidade Federal da Bahia;
3.    A Dictionary of the Yorùbá Language; University Press PLC, Ibadan, Nigeria;
4.    Le fongbe du Benin; disponível em: http://www.fongbe.fr/franc_vocabulaire/franc_vocabulaire_B.php  (acessado em: 06/02/15)



Ahóbógbóyέ, Àróbọ̀ bá, Gbὲsɛ̀n, Agὲ ou Oṣùmaré...é jeje, é nagô, ou é jeje-nagô?



É e sempre será oportuno reconhecer o trabalho de pesoas em prol da preservação das línguas Africanas no nosso continente:

Meu incondicional respeito ao trabalho de Altair T´Ogún.
Salve a Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro, nos seus 80 anos, comemorados no dia 3/10;
Salve o Professor Ordep Serra, Olufihan T´Xangô na Casa Branca, Baba Olupitan e Novi Nukúndeji no Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe;
Salve Baba Silvanilton da Casa de Oxumaré
Salve Baba Air de Oxaguiã, do Ile Axé Lajoumi, o nosso querido Aizinho, e
Salve Doté Amilton de Sogbo, líder máximo do Hunkpame Savalú Vodun Zo Kwe, onde sou Mawó da Casa de Azansú

Em fevereiro de 2015, escevi pela primiera vez sobre o tema que aqui trago mais uma vez. Era um artigo   intitulado:Arroboboi, ou  « Ahóahó Gbógbó Yέ »?”.

A frase “Arroboboiê”(sic), se contitui um prefixo quase que incontornável da identidade jeje, o qual também se pode que se denominar de ‘ a saudação emblemática dessa nação’  , visto a série de Voduns aos quais são dirigidas saudações que começam ( e algumas vezes se limitam) a pronúncia dessa frase: “Arroboboiê”. E lá no texto eu explicava a etmologia da palavra e a corruptela implícita na pronúncia. De lá para cá, claro, o tempo passou e a vida segue ao longo da característica evolução mecânica do avanço das grandes serpentes:  cadenciada, silenciosa e definitiva, como é a atuação celeste de uma das mais importantes dentre as nossas entidades ofiomorfas:Gbὲsɛ̀n.
Mas, em verdade, venho aqui para falar de um debate muito interessante, o qual envolve o uso de textos litúrgicos cantados no nosso Kwe durante o dorozan assim como, de igual modo, cantados também, nas casas de quêto da melhor qualidade. O debate gira em torno desse cântico, o qual, lá no quêto,(ou nagô, ou iorubá) se canta para Oùmaré, enquanto no jeje se canta para Agé [Agɛ̀]. É as discussões as vezes até se acirram, na esteira da ânsia de cada nação, pelo reconhecimento de que o cântico é « originalmente » seu e não da outra. Venho aqui tentar uma reconciliação entre as correntes, mostrando que ambas as reivindicações, cada uma ao seu critério, estão repsectivamente coerentes com as suas propostas litúrgicas específicas.
No jeje, enquanto no pagodô ([kpagoɖo], que é o espaço ocupado pelos tambores e músicos nas casas de candomblé jeje), os músicos [Huntɔ́ lε], puxam o ritmo Huntɔ́, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoa:

Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Si hun jé le pokan yii
Vodunsi ma dobê
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan yii

O texto correspondente em dialeto  fòn ficaria mais ou menos assim

Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji,
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ,
Vodun ce na ɖo gbε.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ.

A minha tradução sería :
Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guardem (eu peço) (protejam e armazenem) a Água (essencia líquida, chuva), Sangue do alto (chuva).
Salve as grandes serpentes superiores Agé ,
Guardem a chuva.
Guarde a chuva, o Grande Espírito.
(Meu) Deus (Vodún) que me dá vida
 Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guarde a chuva, ó Grande Espírito.
No quêto-nagô, enquanto os músicos [ àwọn alabé ] puxam o ritmo lá denominado (ambém de Huntọ, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoam em louvor a Oxumare [Oùmaré]:

Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum ê.

O texto correpondente em Iorubá [Yorùbá], seria:
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun, òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun é
e uma tradução seria
Ó intermediário que traz a chuva sobre a terra,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios.

Em verdade, o processo "aculturativo" entre os nagô e os jeje se deve ter acentuado na Bahia, pelo começo do século XIX, com a participação de líderes religiosos das duas culturas em movimentos de resistência antiescravista. Finalizando, com relação a polemica deixo aqui o parecer do Professor Vivaldo da Costa Lima: “Os candomblés eram, no começo do século passado, centros de reunião dos nagôs mais ou menos islamizados que aqui viviam. “A expressão jeje-nagô aplicada como adjetivo associado ao candomblé, portanto, se refere à estrutura ritual e de funcionamento litúrgico da casa religiosa em questão. Em verdade a estratificação dos grupos de iniciação é basicamente jeje.

Referencias :
1.    OLIVEIRA, Altair B.; Cantando para os Orixás; 4ª edição; Rio de Janeiro 2007
2.    LIMA, Vivaldo da Costa, O conceito de “Nação” nos Candomblés da Bahia; Departamento de Antropologia da F.F.C.H. da Universidade Federal da Bahia;
3.    A Dictionary of the Yorùbá Language; University Press PLC, Ibadan, Nigeria;
4.    Le fongbe du Benin; disponível em: http://www.fongbe.fr/franc_vocabulaire/franc_vocabulaire_B.php  (acessado em: 06/02/15)

 

 

 

Ahóbógbóyέ, Àróbọ̀ bá, Gbὲsɛ̀n, Agὲ ou Oṣùmaré...é jeje, é nagô, ou é jeje-nagô?



É e sempre será oportuno reconhecer o trabalho de pesoas em prol da preservação das línguas Africanas no nosso continente:

Meu incondicional respeito ao trabalho de Altair T´Ogún.
Salve a Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro, nos seus 80 anos, comemorados no dia 3/10;
Salve o Professor Ordep Serra, Olufihan T´Xangô na Casa Branca, Baba Olupitan e Novi Nukúndeji no Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe;
Salve Baba Silvanilton da Casa de Oxumaré
Salve Baba Air de Oxaguiã, do Ile Axé Lajoumi, o nosso querido Aizinho, e
Salve Doté Amilton de Sogbo, líder máximo do Hunkpame Savalú Vodun Zo Kwe, onde sou Mawó da Casa de Azansú

Em fevereiro de 2015, escevi pela primiera vez sobre o tema que aqui trago mais uma vez. Era um artigo   intitulado:Arroboboi, ou  « Ahóahó Gbógbó Yέ »?”.

A frase “Arroboboiê”(sic), se contitui um prefixo quase que incontornável da identidade jeje, o qual também se pode que se denominar de ‘ a saudação emblemática dessa nação’  , visto a série de Voduns aos quais são dirigidas saudações que começam ( e algumas vezes se limitam) a pronúncia dessa frase: “Arroboboiê”. E lá no texto eu explicava a etmologia da palavra e a corruptela implícita na pronúncia. De lá para cá, claro, o tempo passou e a vida segue ao longo da característica evolução mecânica do avanço das grandes serpentes:  cadenciada, silenciosa e definitiva, como é a atuação celeste de uma das mais importantes dentre as nossas entidades ofiomorfas:Gbὲsɛ̀n.
Mas, em verdade, venho aqui para falar de um debate muito interessante, o qual envolve o uso de textos litúrgicos cantados no nosso Kwe durante o dorozan assim como, de igual modo, cantados também, nas casas de quêto da melhor qualidade. O debate gira em torno desse cântico, o qual, lá no quêto,(ou nagô, ou iorubá) se canta para Oùmaré, enquanto no jeje se canta para Agé [Agɛ̀]. É as discussões as vezes até se acirram, na esteira da ânsia de cada nação, pelo reconhecimento de que o cântico é « originalmente » seu e não da outra. Venho aqui tentar uma reconciliação entre as correntes, mostrando que ambas as reivindicações, cada uma ao seu critério, estão repsectivamente coerentes com as suas propostas litúrgicas específicas.
No jeje, enquanto no pagodô ([kpagoɖo], que é o espaço ocupado pelos tambores e músicos nas casas de candomblé jeje), os músicos [Huntɔ́ lε], puxam o ritmo Huntɔ́, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoa:

Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan
Si hun jé le pokan yii
Vodunsi ma dobê
Arroboboiê Agé le sí
Si hun jé le pokan yii

O texto correspondente em dialeto  fòn ficaria mais ou menos assim

Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji,
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan.
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ,
Vodun ce na ɖo gbε.
Ahóbógbóyέ Agɛ̀ lɛ ji
Sin Hùn jɛ lɛ kpɔn kan, Yέ.

A minha tradução sería :
Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guardem (eu peço) (protejam e armazenem) a Água (essencia líquida, chuva), Sangue do alto (chuva).
Salve as grandes serpentes superiores Agé ,
Guardem a chuva.
Guarde a chuva, o Grande Espírito.
(Meu) Deus (Vodún) que me dá vida
 Salve as grandes serpentes superiores Agé,
Guarde a chuva, ó Grande Espírito.
No quêto-nagô, enquanto os músicos [ àwọn alabé ] puxam o ritmo lá denominado (ambém de Huntọ, o solista (depois acompanhado pelos demais) entoam em louvor a Oxumare [Oùmaré]:

Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Arôbóbá êjílésí ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum,
Ôum jélé ikôkum ê.

O texto correpondente em Iorubá [Yorùbá], seria:
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Àróbọ̀ bá ejí lẹ̀ si òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun
Òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun, òun jẹ́ lẹ̀ ìkòkun é
e uma tradução seria
Ó intermediário que traz a chuva sobre a terra,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios,
É ele quem pode abastecer os nossos reservatórios.

Em verdade, o processo "aculturativo" entre os nagô e os jeje se deve ter acentuado na Bahia, pelo começo do século XIX, com a participação de líderes religiosos das duas culturas em movimentos de resistência antiescravista. Finalizando, com relação a polemica deixo aqui o parecer do Professor Vivaldo da Costa Lima: “Os candomblés eram, no começo do século passado, centros de reunião dos nagôs mais ou menos islamizados que aqui viviam. “A expressão jeje-nagô aplicada como adjetivo associado ao candomblé, portanto, se refere à estrutura ritual e de funcionamento litúrgico da casa religiosa em questão. Em verdade a estratificação dos grupos de iniciação é basicamente jeje.

Referencias :
1.    OLIVEIRA, Altair B.; Cantando para os Orixás; 4ª edição; Rio de Janeiro 2007
2.    LIMA, Vivaldo da Costa, O conceito de “Nação” nos Candomblés da Bahia; Departamento de Antropologia da F.F.C.H. da Universidade Federal da Bahia;
3.    A Dictionary of the Yorùbá Language; University Press PLC, Ibadan, Nigeria;
4.    Le fongbe du Benin; disponível em: http://www.fongbe.fr/franc_vocabulaire/franc_vocabulaire_B.php  (acessado em: 06/02/15)